quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Contradições.

Se o tempo se lhe leva a situações extremas, você se descontrola. Se ele é o limite, então pra que ter sentido? Finje não ver o óbivio, para não ter que suportar também uma possível dor, ou desconforto. Se a loucura é solta ao vento, o que nos resta então, a não ser absorve-la e suspira-la em ações constantes? Nosso frio, nossa sede, nossa mente, nada disto faz sentido, somos apenas nós mesmo, escondidos dentro de nossos próprios medos, e vivendo contradições a todo tempo. Pois se você resolver pular em um abismo, não será apenas para que alguém repare a você, mas sim porque as cicatrizes que a vida lhe fez, foram sendo ligadas com pontos de ódio, confusão e desagrado dentro de você. Não se vive de amor, nem de ilusão, apenas de coisas sólidas nas quais consiste a realidade. O que te define contraditório ou não, são as sombras de perseverença que há em você. Optar entre acreditar ou se iludir, pensar ou omitir, sofrer ou continuar lutando, trocar covardia por coragem, ser humilde ou pensar ser mais um ser que se destaca em meio ao fogo, ser aquilo que acredita, e apenas isto nada mais. É ser contraditório, dizer que vale a pena ter você mesmo com um mundo em minhas mãos, trocado em direções opostas. Acredite, a verdadeira realidade dentro de você é aquela que ninguém mais pode ver, ninguém além de mim, que não se preocupa ou ao se quer sente-se incomadado por presenças indesejáveis ao meu redor, dentre elas espelhos contraditórios á todo tempo. Ao dizer; Não estou perdido, não estou confuso, não há mistério, nem critérios a serem definidos por ninguém em minha mente de persuasão. Sim, estou perdido, estou confuso, há mistérios, do qual eu não sei se serei liberto. Há sim, critérios a serem definidos por alguém em minha mente de pura persuação. E agora, acreditar, ou simplesmente contradizer mais uma vez?

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